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Diários de uma Quarentona

EU SOU, os meus pensamentos, valores, hábitos, hobbies e tudo que faço para manter o equilibro físico e mental. Ler, escrever, música, dançar, meditar, cozinhar, estudar e tudo aquilo que me faz feliz.

Diários de uma Quarentona

Memórias de criança

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Como é bom ser criança, ter em nós todos os sonhos do mundo!

A primeira coisa que me vem à memória, são os palhaços.

Detestava os palhaços no circo, nunca lhes achei piada nenhuma.

Não me perguntem o porquê...

Nem, porque não gostava de palhaços, nem, porque carga de água a minha mãe adorava mascarar-nos de palhaços no carnaval. 

Eu gostava mais das princesas, das fadas e as suas varinhas de condão. Das roupas à espanhola, madeirense. 

Mas não, a Mónica, era o palhaço de serviço!

Ironia à parte, deve ter sido por isso que desenvolvi o meu lado mais cómico e adoro fazer humor. Dizem que até sou engraçada, eu também concordo!

Acredito que o humor é uma forma leve e positiva de encararmos a vida.

Recordo-me dos legos no natal, que juntavam a família toda, na construção daqueles enormes castelos e barcos pirata.

A bota botilde que me fazia saltar freneticamente, o jogo do elástico, da macaca.

Os berlindes, o yoyo da coca-cola e a caderneta de cromos das bandeiras do mundo. (Pedíamos, uma moedinha de porta em porta para o Santo António e gastávamos o lucro em cromos e gelados). O cubo mágico e os livros de colorir, jogo da batalha naval e do sabichão.

Ahhhh os livros de colorir, continuo a despertar para a criança em mim, sempre que pinto um livro.

Aliás, confesso que ofereço livros para pintar ao meu sobrinho para ser eu a pintar!

Gostava de bonecas, dos nenucos, carequinhas onde íamos treinando as nossas skills de mãe...

Mas, gostava em particular da barbie. Não por ter uma grande coleção delas, pelo contrário, recebi a minha primeira barbie no meu 30º aniversário! 

A minha mãe, sempre achou a boneca “adulta demais” e nesse sentido, podia oferecer-me todas as bonecas do mundo, menos aquela!!

E só se rendeu trinta anos depois, por eu brincar com a situação e alegar que me tinha deixado marcas profundas!

 A vida é simples e tudo está ao nosso alcance, quando somos crianças. Quando nos permitem sujar, pintar, brincar e cair se assim tiver que ser.

Recordas-te, das tuas brincadeiras de criança? Tens criado espaço, para ela na tua vida?

Isso despertará a tua natureza mais pura, seja a andar de baloiço, correr na praia, ou simplesmente, comer um gelado, no banco do jardim...

Desafio-te a começar hoje, o teu diário de memórias!

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